quarta-feira, 28 de julho de 2010

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Sabia que eu tomo de oito à dez cafezinhos por dia e que Galvão Bueno, em 1966, disse que as lendas alienígenas urbanas que passam debaixo da terra só falam sobre provas de matemática, SNIFF SNIFF SNIFF, "pose formal", "tirando tatu", minha webcam faz luz fosforescente verde que segue as pessoas até dez quilômetros de profundidade parecendo uma moedinha nova de vinte e cinco centavos. Por isso que as toupeiras nunca saem da toca, "e minha bicicleta é amarela". PS.: eu tenho uma andrômeda doze sei lá do agreste, Kratos está me forçando a dizer isto, tenho que desligar, beijos, liga pra não é Angélica. O fim. "Risada Marota" ponto final
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Não estou mais vendendo minha guitarra!!!!!!!!!!!!!!!
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by Pedro q

terça-feira, 27 de julho de 2010

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Após tanto tempo sem ter o que pensar e meditar sobre como deveria ou não agir e compartilhar com meu coração, mesmo definhando e tento noções totalmente controvérsias à tudo que eu mesmo já disse que é o mundo pra mim, voltei a enxergar. Voltei á fazer o que faço de melhor, lamentar sem ser escutado por ninguém e me torturar pelo que fiz de mais errado sem poder consertar, mas o que está feito está feito.
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Em nenhum outro momento da minha fútil existência eu desejei tanto poder chorar como desejo agora, não sei se isso poderia mudar algo mas talvez tirasse um pouco da dor que é saber que você não existe mais. Ao definhar entrei em contato comigo mesmo pela primeira vez, o que me permitiu enxergar agora, descobri aquilo que me atormentava, a dúvida que me fazia de palhaço.
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Tento refazer o passado e desvendar o mistério chamado (...) pois, como herói, cometi mais erros do que podia consertar e como vilão, me vejo em um tormento glorioso de pura não-dúvida e um mar de princípios totalmente plausíveis. Eu ainda espero pelo "enfim descanso".

sexta-feira, 16 de julho de 2010

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Só então descobri que ela não pode ser minha. O que pensei sobre estar perto dela foi só o que não aconteceria comigo, mas sim com ela. E se, ao estar com outro alguém, sentir-se melhor, viva lá e deixe minha vela derreter sem finalidade alguma, sem iluminar seu caminho. Pois, pra ela, sou ninguém.
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Andar angustiante, minha alma perambula por aí, só esperando te encontrar à cada sonho, mas dá de cara com a sua realidade, aquela insuportável da qual eu tanto quis fazer parte. Você não me deixou escolha se não abrir mão do seu olhar, afinal, o brilho dele não é meu, e eu sei de quem é, todos sabem.
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Diga que é mentira, que você não está fugindo de mim assim como todo mundo já fez, arranque a faca que você mesma cravou em meu peito e sare a ferida antes do inevitável. Volte pra mim, seja minha, acabe com minha insanidade até que só reste você dentro de mim. Meu terceiro coração também é seu.

quarta-feira, 14 de julho de 2010

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Hoje, mais do que em qualquer outro dia, me senti livre, pois sabia que algo ruim estava prestes a acontecer comigo e, mesmo assim, segui em frente, lutando e olhando sempre aos meus pés, a poças de sangue de meus inimigos. Ainda não descobri o valor que recebo, se recebo, por feitos que me permitiriam como retribuição sua alma.
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O que me trouxe de útil ao haver da história, agora já não é mais tão importante, pois não faço proveito. Eu queria poder entender além, saber mais que qualquer um, o que realmente se passa em sua mente, sua leve consciência me deixa frustrado ao saber que tenho menos culpa que você, porém, com certo desfavor, carrego o mundo em minhas costas, só pra você viver nele e me fazer feliz a cada ofegada sua.
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Sinto-me uma estátua, trago a ti meu coração, mas o fato é que, além de aceitá-lo, você não me dá o seu em troca, isso me torna um peso morto, mais morto que a reciprocidade de seus sentimentos em relação aos meus, me faça viver novamente. Entenda o que acontece à sua volta ao mesmo tempo em que me pisoteia. Amasse nosso destino e jogue-o fora, porque agora eu lhe trago meu segundo coração.

segunda-feira, 12 de julho de 2010

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Se você acha que assim está bom, te darei um motivo pra pensar diferente e perceber de uma vez por todas o quanto você errou. Coisas que podiam ser mudadas e que você deixou escapar por entre os dedos, agora que é tarde você às quer de volta, então torne sua arrogância crua, mas longe de mim.
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Apunhale-me pelas costas e me faça pedir misericórdia, mas você sabe o que é certo ou errado. Diga-me tudo o que sente, confie em mim e me deixe ser parte de você, não adianta mais fugir, o retorno foi previsto, eu te avisei.
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Guie sua espada em direção a mim e mate seu desejo mais profundo, meu sangue escorrendo é só um pretexto para que tudo o que você nunca conseguiu também nunca se exponha. Abra o peito e arraste seu coração no céu, mas isso não fará a dor passar. Você nunca aprendeu nada com isso.

sábado, 10 de julho de 2010

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Você não faz idéia do quanto faz falta, enlouquecedora saudade momentânea. Meu sangue jorra escuro e frio, sou sem vida quando você não está aqui. Agora venha e me tire desse labirinto de mágoas e desesperanças, mas não prometa, faça.
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Mesmo quando eu vi você indo e sumindo no horizonte, continuei contigo, sou seu, ainda que você desista de tudo, de mim, jamais desistirei de te amar, pois você fez o que ninguém mais faria, me fez sorrir, isso, pra mim, vale o mundo com você nele, você, pra mim, vale o ar que eu nunca respirei, você é meu ar, minha vida e tudo mais que me motive a continuar vivendo e andando. Toque em mim, deixe-me sentir sua vida, seu brilho, deixe-me ver seus olhos, seu coração, deixe-me ouvir sua voz e recuperar o fôlego, deixe-me sentir seu perfume e me render a ti, deixe-me ser seu ar, assim como você é o meu.
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Não importa o que digam, não importa que jogos o destino faça com nossas vidas, não importa o que façam ou saibam, mas eu sei que, por algum motivo em especial, nos conhecemos e nos olhamos, e agora, te amo. Você me faz bem, eu quero te fazer viver, quero que você diga que precisa de mim e que, sem mim, não sabe sorrir, quero ser a razão da sua vida, o sol do seu dia, o centro da sua atenção, o motivo de você querer acordar todos os dias e dizer que a vida é bela, alguém tem que dizer isso. Quero ser o brilho do seu olhar, aquele pelo qual cada lágrima sua rola ao sentir saudades. Quero que você me ame e me diga mais do que eu já lhe disse até agora.

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Porque só às vezes pensamos no que realmente queremos? Porque só percebemos que esquecemos alguma coisa importante quando já não tem mais volta? Há tantos momentos em que eu não penso em outra coisa se não em tristeza e falta de vontade, não adianta continuar me lamentando, o que está feito não posso desfazer o melhor de mim já desgastei, nada faz sentido, pois leva a resultados inexistentes. Está faltando alguma coisa.
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Cansada, a mente se dispersa num espaço vago, o nulo a envolve e ela grita de medo. Isso dá origem ao vazio. Este vazio que só você poderia preencher. Seja o que for que faça, sua memória jamais te deixará esquecer, seu passado volta pra te castigar, o desespero toma conta, mas a verdade é que aquilo nunca chegou ao fim. Imoral.
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É tão ridícula a sensação de estar no meio do nada, é simplesmente o estar longe de ti. Tanto te quis que te chamei de minha, você nunca se importou com os fatos, mas se entregou de corpo e alma ao fogo que traz a mim suas cinzas. O sentimento de obrigação em relação a ti é prepotente, é como se eu tivesse um anelo comigo mesmo, um pacto de sangue com você. Posso ler sua mente, prevejo cada gesto seu, cada palavra sua. Ouço seu respirar e me sinto fora do inferno, saber de sua existência me faz questionar sobre o porquê de não estar ao seu lado, sua voz é a cura pra minha insanidade descontrolada.

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Tudo aquilo que sonhei, tudo aquilo que almejei, foi tudo para os ares, acabou antes mesmo de começar. Meu mundo se torna um leito de morte e a dor, insuportável, ninguém me ajuda a escapar. O veneno do qual jamais pensei que um dia seria vítima, foi justamente o que me venceu, me desmembrou, dissolveu minha alma em puro ódio. Irremediável, tanto quanto esperar eternamente que um dia eu morra e o fim comece.
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Eu sonhei, você desfez, eu quis, você levou embora, eu alcancei, você arrancou de mim, eu construí, você apedrejou, eu desesperei, você me enlouqueceu. Mas a culpa ainda é minha.
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A distância é maior que tudo, mais forte que eu, mais intimidadora que você. Deixe-me entender o que está acontecendo na porca realidade da sua mente! Desculpe-me, ou me mate, é o melhor jeito de começar a fazer algo útil. Quanta prepotência num só ponto do universo. Você devia estar no meu lado.

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Como posso pensar num momento em que vejo meu próprio cérebro sendo derretido pela dor da perda, e não é a primeira vez, sou amigo da miséria. Só mais alguns mil anos e eu encontro outro rumo, provavelmente pior. Até que eu me torne mais avulso que o próprio tempo, não esquecerei tudo que fizemos que me fez queimar em humanismo, me senti vivo.
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Diga o que quer de mim, o porquê de tanta carnificina, tanto escárnio, o porquê de drenar minhas forças sem me deixar viver. Sou como um zumbi, cansado, desanimado, sem motivos pra querer desenterrar-me. Você me castiga como se eu tivesse roubado seu tesouro mais precioso, ao contrário, você roubou o meu, que é você. Seu olhar, agora, é como um chicote que dilacera minha alma, fere meu ego e me rende aos seus delírios, a ilusão me persegue. Então me deite no sol e limpe o sangue do meu rosto.
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Não me abandone, você vive esperando que eu diga algo que mude o mundo mas, quando eu encontro coragem pra dizer, você vira as costas e me destrói. Você nunca deveria ter me olhado pela primeira vez, você nunca deveria ter dito meu nome, apenas me mate e acabe com meu sofrimento, sofro sozinho. Chore sangue e sinta-se igual a mim, se você soubesse o quanto seus atos me consomem, jamais ficaria em silêncio, seu silêncio me derruba.

sexta-feira, 9 de julho de 2010

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A memória chutada trás de volta alguém memorável, alguém que, nem que eu quisesse, poderia esquecer. A memória volta, violenta, rascante, tão brusca que me faz cair no ódio, após tanto esforço pra me livrar dele, agora o cansaço me impede de lutar contra isso, porque ela não me ouve? Isso é destrutivo, porque ela não me vê? Isso corrói o coração, porque ela não me sente? Morte tripla, já não sou nada, meu terceiro coração não bate mais e ela não quer mais existir pra mim, ser minha existência.
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Eu queria saber quando e como foi que nossa inimizade começou, algo tão sem sentido quanto meu dia sem ela, um livro picado e lançado ao fogo. Não pensei que fosse tanto. Bom, foda-se o que eu penso. Só coisas fúteis que nunca motivaram ninguém à nada. As notícias correm, se pecham e sempre param nos meus ouvidos, e a maioria delas é a parte do existir que eu preferia não conhecer. Mas um dia isso acaba, definitivamente, na mente, sem escárnio, ao menos uma vez.
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Confusões, de modo ridículo e exagerado me fazem tombar, de novo, em camas de espinhos. Ela já não pode ser minha, porém, serei eternamente seu, mesmo machucado, o infinito sumiu, e eu faço parte dele, me mato logo. As consequências são insuportáveis, torturantes, algo tão profundo quanto um corte no coração por uma espada longa e pesada, pura blasfêmia. Só o que é certo é que em minhas veias já não corre mais sangue, e sim metal líquido. Preciso de uma morte insípida, desta vez, ou não volto mais.

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Assim me disse, num dia normal, um velho dragão sábio, velho pela idade e sábio pela frase, “o pior fogo é aquele que não arde no coração de quem o produziu, e o melhor, é o que arde no coração de à quem ele foi lançado, mas, assim como o meu, o seu fogo será destruidor eterno”. Depois disso pensei um pouco, filosofei com meu amigo, e o matei, como dito, meu fogo é destruidor, vermelho e eterno. Mas as lições que se tira da vida são eternamente construtivas e já me salvaram em situações inimaginavelmente podres. Não tenho orgulho de tudo o que faço, aliás, de nada, exceto amá-la, e meu lado inumano ainda é escuro de sangue e dor. Mas no fim, só restará o caos, destruidor e eterno, por isso não me importo com o que façam ou saibam, e eu sei.
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Por pouco não morri de novo, seu cheiro já me fazia falta, seus olhos, por um instante, foram meus novamente. Enxerguei o ar à sua volta, era leve como seu sorriso, resplandecia, e algo tão importante pra mim quanto admirá-la, não era possível ser no momento.
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Penso bem e chego a conclusão de que não pode ser correto andar na linha e seguir à risca as leis ridiculamente escrotas da mundo atual, pois, às vezes, fazendo o contrário, pode-se entrar pra história, talvez acabar com a ignorância de certas mentes e, quem sabe, até ganhar um dia em homenagem própria. Feitos pequenos podem mudar o universo, feitos grandes podem deixá-lo fedendo, pior que o inferno. Preocupações vazias se propagam pelo corpo e destróem, humilhantemente, esperanças que até os mortos possuíam.

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Um monstro que não sabe o que quer, ou sabe exatamente, tão exatamente que chega a se confundir com a sombra, a própria coluna estende-se ao penar da noite eterna, sem saída. Ela era a única porta que eu via de escape para um mundo melhor, onde a sombra só existia na sola de nossos pés e em mim, meus olhos em chamas já se apagavam e eu à via inteiramente linda, não mais em tom escuro.
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Ela invadiu meu sonho, me entreguei exclusivamente à sua vontade, sufoco imenso, doce presença, o primeiro momento bom da minha vida desde que ela se foi, mas já passou e ela não está comigo de novo.
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Ódio ridículo que queima os dedos, pessoas ignorantes que não entendem o sentido real da existência, o objetivo pelo qual estamos nesse mundo, se rasgam de medo quando encaram apenas um fato real, pois estão acostumadas com a ilusão de serem o que fazem, lixo, riem pelo umbigo, a razão nunca foi sua e nunca será, seu espírito é míope, seu respeito é nulo, tão nulo quanto o cérebro que dizem ter. E ainda tem a insolência e oferecer ajuda à quem lhe quer a morte.

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Tomento agudo, olho para todos os lados, procurando qualquer saída, algo que me atire pra fora desse abismo que são meus dias. Meus dias são escuros, pois sua luz já não está mais aqui mais aqui para iluminar meu caminho, meu caminho é cego. Ela é meu dia, meu sol, meu raio, meu remédio, estou febril, doentio, dessa vez, acredito eu, literalmente, calafrios até os dedos, asas pesadas, sem movimento algum, tenho de arrastá-las, são como rochas de culpa sobre meus ombros.
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Culpa faz morrer quem acha que a culpa é a própria, após a morte a culpa aumenta, é como um vírus, dá raiva só de pensar. A culpa pesa mas o sono pesa mais e não deixa forças pra empurrar a culpa pra fora dos olhos. Não posso desmentir o que sei que é imensuravelmente assustador, aquilo que se diz ser minha culpa.
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Só penso no futuro, se será ao seu lado ou se ainda terei que me matar tentando algum feito que me renda o direito de ser seu. Fico imaginando momentos que sangrei de tristeza, o simples ato de pensar que não à verei mais reluzindo e enchendo meu ser de vida, isso esmaga meu crânio como se fosse oco. Acho que estou considerando a distância entre nós como o tempo que tenho pra respirar fundo e começar à correr atrás de uma solução. Mas, se assim for, estou perdido, pois só nela vejo solução, refúgio e luz, ela é meu ar, meu chão, meu céu, a única que brilha no meu espaço. Agora só restou a escuridão e eu.

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A indiferença voltou pra nós, ninguém mais conhece ninguém. Ela não sabe quem sou, seus segredos e medos já não são meus. Mas sua partida ainda está ligada ao meu ser. É simples assim, ela se vai, eu vou junto, afinal, nem a vida sabe como é viver. Mais um dia perdido, sem sentido algum, sozinho, completamente cego, se ela não está aqui, não vejo nada, só minha alma apodrecendo no horror do barulho incansável.
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Sangue negro num copo de vidro, assim são as palavras que dão vida ao que penso ser eu. Agora que ela se foi, nada mais importa, além de fazer o impossível para trazê-la de volta à minha vida, só quero sentir seu cheiro, poder tocá-la mais uma vez, antes que nem isso faça mais sentido pra mim. Uma criança e um demônio, o contágio ganhou duas crianças. Enfim sou humano. Agora não sou mais. Ela partiu, sem mim e sem azar, só ela e seu ar, eu já seu ar, ela é meu ar, eu vivo ela, pra ela. Como esquecer o inesquecível é algo que não cabe à mim, sigo definhando umidamente.
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Sou feito de prata, lido bem com consequências árduas, porém sofro, sabendo que, após certos erros, eu merecia ser punido à brasa. Prata e ouro fazem uma bela combinação, por isso é tão admiravelmente esplendoroso ver seu brilho fundido ao valor. Ela é meu ouro. Tanto que, mesmo após tantas desventuras, seu valor pra mim é insuperável, inigualável, inimaginável, impossível de se viver.

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E eu o vi lá, mais uma vez, provando à si mesmo e à mim, que a falsidade é seu eterno e úmido berço. O que faz seu coração agir assim é um mistério até pra ele mesmo, duas vezes no mesmo instante. A falsidade é tão dominante sobre ele, que acaba enganando até à quem o usa pra enganar. Vários sorrisos falsos em falso. Alguém me tire deste lamaçal de desconfiança e ansiedade antes que eu faça parte da lama.
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Vi o medo de novo, ela não para de olhar pra mim, explodo de raiva por dentro enquanto sua indiferença corrói minha visão, ainda não entendo o que fiz de tão errado assim. Nunca traí sua confiança, assim como fez à mim aquele de quem eu nunca esperara algo assim. Nunca ameacei sua integridade moral nem física, e nem nunca lhe dirigi alguma palavra que expusesse a raiva que só agora sinto dela. Apenas desvio de seu olhar peçonhento, para que não me desfaça ainda mais.
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Momento neutro, meus pensamentos e companhias me abandonaram. Vazio, repentinamente opaco. Escuridão. Numa hora só me resta respirar, desconfio de mim mesmo, estou gelado, ela é fria comigo e nem sei o motivo. Que diabos aconteceu enquanto eu estava dormindo? Todos escondem algo de mim, sinto isso no ar. Sua frieza me destrói. Já não me olha mais daquele jeito arrebatador que só ela sabe. Sinto falta de seus olhinhos meigos que serviam como modo de me humanizar. Esse é o único modo de me fazer sentir dor de verdade. Desmoronei, morri de novo.

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Sinto frio, acho que, ao pensar tanto no mundo e nos humanos, estou me tornando humanizado. Quanto mais experiência adquiro sobre a fraqueza do homem, chamada amor, mais rendido fico às ilusões que me cercam. Cheguei à conclusão de que nunca vou entender o verdadeiro propósito disso. É tanta coisa envolvida num assunto que é quase impossível descrever a dor que sinto. Mais uma vez a tristeza afugentou todos os outros pensamentos que eu tinha. Tamanha é a confusão em minha mente que não sei nem por onde começar a relatar os talvez possíveis últimos fatos que dizem exatamente e detalhadamente o que é tristeza de verdade para alguém como e, que nunca chega onde deseja.
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Tudo o que eu queria era poder olhar nos olhos de alguém e poder falar sem que a desgraçada da falsidade tomasse conta de quem está me ouvindo. Ela é sorrateira, áspera e cruel, dilacera a alma de quem é atingido por quem está sendo dominado por ela. Ela age como um espírito que consegue encarnar em qualquer um que seja fraco o suficiente pra trair a confiança de quem ama, ou até de um amigo, um amigo que apenas se importa demais com essa pessoa e que sabe que ela está errada. Eu só queria ajudar.
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O problema é que mais sofre aquele que sabe da verdade, do que a própria pessoa amada que foi traída. Não é nada fácil esconder a verdade, isso dá um peso enorme pois eu sei da verdade e também sei que à estou escondendo de quem merecia um pouco mais de fidelidade. Por mais longe que ela esteja, deveria sempre em primeiro lugar no coração de quem diz que à ama. Isso é triste mas é verdade. Que espécie de ser vivo consegue trair a confiança de um amigo e a de quem diz amar loucamente, os dois ao mesmo tempo? Pra mim isso não passa de um repulsivo ladrão de almas.

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Conheci o medo em carne e osso, ele sorriu pra mim, ela sorriu pra mim, um sorriso falso em falso. Implorei pra que o medo acabasse pois não queria lhe fazer mal, não ouvi o que disse isso não faz a menor diferença. Indiferença é o que recebo. Não entendo o que disse. Pare de olhar pra mim, não fale mais comigo enquanto não deixar seu porco medo sujo de lado. Fale agora o que eu disse, o que fiz que te deixou com medo de mim, com que olhos te olhei, pra que me jogasse fora desse jeito, o que te fiz. Seu medo já não importa mais.
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À essa altura, nada importa mais, principalmente o que tanto busquei, coisas pelas quais tanto zelei. Percebo que nunca tive um motivo realmente descente pra ter tanta vontade e desejo de alcançá-la, à não ser meu desespero doentio. Doença esta que ninguém sabe a origem, que já cansei de contestar.
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Após tudo pelo qual já passei, tudo o que envolvi em minhas asas para que nunca esquecesse ou deixasse de lado sem notar que já estava mais longe que minha alma, acabou fugiu por entre as penas. Mas, pela primeira vez, sinto-me feliz, sinto que algo aqueceu minhas gélidas mãos. E a melhor parte é que sei o que é. É o fato de que eu estive certo o tempo todo, o fato de eu ter em mente este fato. Por mais que uma parte de mim só queria estar perto dela, a outra parte, a que sabe distinguir o certo do errado, sabia o tempo todo que eu já estava mergulhado na ilusão profunda, quase que hipnotizado. Isso até que, por pura ironia do destino, me deixei abrir os olhos para o que provava que o verdadeiro eu era correto em cada mísera questão sobre tudo aquilo que diz respeito à ela. Pensando nisso é que eu preferia estar errado.

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Pra ela, eu não existo, não faço parte de seu mundo, dos seus amigos, da sua vida.
Tudo o que eu queria, é que ela falasse o que eu fiz pra ela agir dessa maneira quando esta perto de mim, os motivos que fazem ela não falar comigo, não me olhar não me tocar, não me amar.
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A raiva toma conta dos meus nervos,da minha mente sem idéias do porque você me excluiu de sua vida, agora realmente estou num verdadeiro inferno, onde meu corpo arde em chamas, onde minha alma chora lágrimas de sangue, onde eu sou, o demónio que a vida me transformou, que você ajudou a transformar.
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Estou perdido em meia a escuridão dos meus pensamentos, a escuridão me cega, me machuca externa e internamente, ela toma conta de mim, eu sou a escuridão, você e minha luz, minha fraqueza e minha força, meu céu e meu inferno.
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É duro, pra um demónio, demonstrar alguns sentimentos, falar o que sente, mas, mesmo que meu coração, que um dia foi apenas um peso morto e frio em meu peito e você transformou em algo pulsante e quente, morra novamente, eu quero que saiba que eu te ...

quinta-feira, 8 de julho de 2010

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Não importa o que eu faça, ela nunca vai prestar atenção em mim. Sempre fiz de tudo pra manter meu olhar nela, o que não é difícil, mas o que recebo em troca é um vácuo desgraçado e ediondamente repulsivo que me dá vontade de quebrar a cabeça do primeiro ser vivo que vejo. O que ela quer de mim? Sugar toda minha alma e toda a esperança que edifico nela só por orgulho próprio? Ela ainda não sabe que minha vida é dela? Minha vida é ela.
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Me conforte ou suma, a escolha é simples, mas a culpa ainda é minha. Por favor, não me faça ter nojo de você. Eu te amo como ninguém jamais soube te amar, eu fiz de você o centro do meu universo e você me jogou no lixo, desprezou o pedestal no qual te coloquei.
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Não adianta, ela nunca vai mudar, isso como consequência de meus próprios atos. Eu construi meu futuro assim que descobri que à amava. Não importa onde se esconda, estarei sempre pensando nela, cada gota de chuva que cai é como uma lágrima minha que não conseguiu rolar por ela. Cada sentimento que perdi em sua busca, voltará quando formos um.

domingo, 4 de julho de 2010

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Descobri seu nome, é estranho como gosto de ouví-lo. Compreendo que, aparentemente, sua experiência em vida é maior que a minha, tanto porque ela tem uma vida e a vive intensamente, posso ver isso em seu olhar, preza o que tem. Por isso à amo, por isso à respeito, por isso tenho motivos para fazê-los, por isso tudo o que eu queria era estar ao seu lado.
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Eu enfio meus dedos nos meus olhos, isto é a única coisa que, lentamente, faz a dor passar, mas é feito de todas as coisas que eu tenho que alcançar. Isto nunca acaba, corroe por dentro. Se a dor passar, eu não vou fazer isso. Tudo que eu tenho é insanidade.
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Medo, o medo está em toda parte, o medo fede, o medo dá raiva, eu odeio o medo, ele me enfurece, eu odeio quem sente medo, eu odeio quem sente medo de mim. O medo fede, sinto seu cheiro mesmo tão distante. Um sorriso falso em falso e você percebe o medo escorrendo por entre os dentes, ele dá nojo, ela da raiva. Não sinto medo, se sentisse, me mataria, assim como a quem diz na minha cara que tem medo de mim, o medo é podre, dá raiva. Raiva eu tenho de sobra, desprezo é tudo o que recebo.

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A amei o quanto pude, até não poder mais, agora arranco meus olhos com meus dedos, eles já não servem mais, pois não podem vê-la, são inúteis. Não posso lembrar de nada, não posso dizer se isso é real ou apenas mais um pesadelo, por dentro sinto vontade de gritar, este silêncio terrível me impede. Sinto como se uma guerra estivesse ao meu redor, estou acordando, não posso ver, não restou muito de mim, isto tudo pode não ser real, mas a dor chega na alma. Só queria poder mudar a expressão em minha face para não assustá-la tanto. Seu silêncio me destrói.
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A escuridão me aprisionou, tudo o que eu vejo, horror absoluto, não posso viver, não posso morrer, preso em mim mesmo, minha mente é minha única cela. Prendo a respiração esperando morrer. Por favor, alguém me acorde! Soco a parede até não sentir mais minha mão, ela sangra. Auto-flagelação por amor. Isto fica entre mim e os outros dois eus.
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A raiva não domina mais, deu lugar ao vazio. Me sinto mais insano que nunca, mas estou perdido num mar de gritos. O desespero é tão grande que simplesmente fico parado olhando o chão, pensando num modo de concertar o que ninguém pode, o que nem eu posso. Queria eu ter o dom de resolver meus problemas assim como resolvo os alheios. Será ela a pessoa certa? A resposta é simples, ela sempre foi.

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Eu trocaria todo o respeito que tenho por ela, mas só por um instante, por um pouco de coragem pra me expressar abertamente e deixar bem claro à sua mente tão pura, que à amo, que morreria por ela e que daria minha alma pra estar ao seu lado. Alma essa que não vale dez centavos, talvez por isso ela não se importe. Mas ainda assim me importo, pois seu sorriso brilha como a luz do sol que vagueia pelo espaço refletindo o escuro de seus olhos profundos, tão profundo quanto o mar que copia a cor do céu ao ficar pasmo com sua beleza.
\m/
Me sinto insano, não sei mais o que dizer mas minha mente não se cala, está sofrendo, agonizando, não há pior tortura do que estar longe dela. Isso foi um tanto quanto doentio, eu presumo, mas não passa de um querer muito forte. Pela primeira vez estou sentindo medo, medo de que ela ache isso tudo muita piração e me jogue no lixo pra sempre.
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A coragem mais uma vez me deixou na mão, à deriva. Sei falar mas me tornei mudo, fiquei ao seu lado, parado, como uma estaca, só à admirando. Acho que ela nunca vai intender o meu jeito de amá-la. Sou um soldado demoníaco de chumbo. E seu silêncio, desta vez, não me diz nada.

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Coincidência, palavra suja. O fato é que a coincidência só existe na mente das pessoas que esquecem que o destino é o que manipula o tempo. Se alguma coisa acontece ao mesmo tempo e de encontro à outra ocasião quase ou cem porcento compatível, não é coincidência, é o destino se cumprindo, é porque era pra ser assim. Coincidência, palavra burra.
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O estrago em carne e osso se resume em mim. Certa noite saí de lá destruído, sozinho, pensando no que havia feito de errado, dessa vez. Acho que respirei muito seu ar, mas não à culpa, pois a culpa é sempre minha. Através de um simples aperto de mão meu mundo desabou, de novo. Pude sentir o desgosto no seu coração, mas seu sorriso era a única coisa que me fazia querer amá-la, até agora. Me culpo por tudo, após quase explodir, literalmente, de raiva e angústia, minhas mãos geladas se tornaram quentes, tão quentes que queimaram num ardor infernal. Porque errei, como errei, no que errei, não sei, mas errei.
\m/
Sinto sua falta, queria estar ao seu lado, queria poder ler sua mente, só isso já me faria sossegar. Sempre sorri pra mim, não sei se é verdadeiro o sentimento que pressinto, mas o que sinto por ela é tão forte quanto a raiva que sinto de mim mesmo quando chego perto dela e, ao tentar falar, meu coração não permite, bate tão rápido que quase para.

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E meu teto desaba novamente. Só lamentação nessa vida medíocre, nada além do gosto amargo do isolamento e da indecisão. Estou perdido no vazio da escuridão. Minha própria sombra me machuca. Ela me diz tudo o que não desejo ouvir e me faz sentir inútil.
\m/
Hoje, mais solitário que nunca, também mais triste que nunca, pensei que fosse perdê-la pra sempre. O modo como me falou aquelas palavras foi unicamente apavorante, até pra mim. Geralmente sou eu quem dá medo nos outros, mas ardi de raiva. E a raiva aumentou tanto que, por um segundo, ela mesma sentiu medo. Me perdi de novo, e de novo, e de novo... Por que ela não mais falar comigo? Fui nocauteado e nem sei porque. Ainda estou pensando. O que fiz de errado à este mundo além de nascer?
\m/
Já tenho problemas de mais, problemas que nem são meus, mas não nego concertá-los, faço sem êxito algum, mesmo não ganhando algo em troca, ao contrário, só perco. Perco o que conquisto, perco antes mesmo de conquistar. São apenas chutes no olho. Que novidade. Problemas são o que não faltam pra alguém como eu. Só espero poder falar com ela de novo, e ser compreendido dessa vez. Mesmo assim, seus olhos brilham.

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Olho ao meu redor, sinto medo de tudo e todos. Não tenho motivo algum pra isso. Só penso que todos me odeiam, me desprezam de novo, isso não acaba nunca. Tentam até me obrigar a fazer o que não quero, mas esquecem que tenho vontade própria.
\m/
A paranóia passou, percebo o quanto meus amigos me apoiam. Não faz muita diferença pois, antes de conhecê-los, nunca tive ajuda de ninguém em nada. Sempre fiz tudo sozinho, aprendi do modo mais cruel à me virar na vida. O heavy metal era o único que me dava apoio. Enquanto meus olhos ardiam de sono, só os morcegos me diziam "boa-noite". A morte morava ao lado, devo favores á ela, até a alma. Ela perdoou a dívida com troca, agora seu serviço é meu.
\m/
Quem me dera que tudo tivesse sido diferente, não tive escolha, nunca nem tive uma segunda chance. Mas a vingança será eternamente maligna. Vingança aos que me negaram muitas segundas chances. Minha vingança só não chega à ela, caso contrário, teria que me vingar de mim mesmo.

...

Olho o chão, olho o teto, está tudo vazio, nada além de sombra e medo. A tristeza é algo inexplicável agora. Tentar coisas novas não está na minha lista de afazeres. Tanto que não poderia, a escuridão me torna cego.
\m/
Agora ela passou mais perto. Senti seu cheiro de novo. Olhei no vazio de seus olhos e pensei que poderia mergulhar neles, eram profundos, assim como a escuridão em minha mente.
\m/
E o mundo cruel se vinga mais um pouco de mim, de minhas vontades. Tenho a impressão de que, sem motivo algum, meus amigos me abandonaram. Não falam comigo, me olham torto, não sei o que fiz a eles. Estão iguais ao resto, olhar obscuro, sem vida alguma. Acho que foram infectados pelo meu ódio, ou a paranóia passou do limite. Estou ficando cada vez mais louco.

...

Hoje eu à vi chorar. Tudo o que eu pensei foi em massacrar quem à fez sentir-se assim. Mas acho que isso faria ela ficar mais triste ainda. Não paro de pensar que sua tristeza me entristece e eu só queria abraçá-la, o que falta é a coragem e o respeito ainda sobra demais. Até seu sorriso é triste.
\m/
A doença não perdoa ninguém, nem à mim. Uma simples infecção direto na alma, sinto-me flagelado. Estou cansado, mal consigo levantar, respirar. O inferno sussurra em minha mente. Sinto frio, suo frio. Estou fraco, tanto quanto me torno ao ficar perto dela. Minhas pálpebras estão pesadas, pareço hipnotizado, mas é apenas o sono que pesa nelas. Não posso dormir ou os pesadelos voltarão, eu quase os matei.
\m/
Não há nada pior, quando se está falando com a pessoa mais importante do mundo pra você, do que essa pessoa não escutar uma palavra do que você diz. Você tenta falar, contar alguma coisa, mas é interrompido pela falta de atenção. A vontade é de esmagar o próprio crânio com as próprias mãos. Aí você ouve um simples "hã?", isso dá raiva, mas você à esconde mesmo assim. Até bater o arrependimento e, mesmo que a pessoa não te escute, você continua gostando dela.

...

A raiva toma conta de novo. Crueldade, vejo-a à minha frente, crueldade crua, palavras que dilaceram, isso dá raiva. Queria poder matá-las, de modo que sofram mais que eu. Ao meu lado a falsidade estende a mão mas não acolho seu medo e, como se fizesse alguma diferença, me olha com nojo, como sempre.
\m/
O fedor é inesgotável, intermitente, insuportável, de onde vem não sei está ao redor, em todo lado. O barulho, cada ruído me irrito. A raiva continua, a raiva aumenta e a falsidade, porca falsidade, sobrepõe-se a tudo, principalmente sobre os fracos.
\m/
Ela torna os sorrisos falsos e as faces se perdem, mas as vozes, implorando por socorro, não se calam nunca e o barulho irrita ainda mais.

...

Já tive esperanças sobre a vida, sobre o que ela me reserva ou me mantém oculto. Esperanças essas esmigalhadas pela última pessoa que eu esperava que o fizesse.
\m/
Sinto saudade de alguém, a saudade magoa, machuca, enfraquece e torna burro quem ainda acha que o retorno acontecerá. Tive um anjo em minha vida, é desse anjo que sinto saudade. Sei que é um tanto estranho, para um cara como eu, dizer este tipo de coisa, mas o fato é que tenho a forte sensação de que esse anjo, perdido há tempo, pensava igual à mim, referente à realidade carnal em que vivemos. Ainda sinto sua presença, como se estivesse me protegendo.
\m/
Quando estou perto dela mudo completamente, não encontro palavras nem pra dizer um simples "oi". Seu sorriso é tão doce quanto seu perfume, me desmancho facilmente.

A partir daqui, sem mais títulos...

Ás vezes converso comigo mesmo, sinto-me estranho ao pensar que não há mais ninguém no mesmo lugar que, mas me conforto ao pensar que minha tripolaridade torna-me acompanhado, sempre. Eu, minha sombra e o outro eu. Isso chega a ser assustador, até pra mim. Minha voz muda, não me sinto o mesmo, os outros tomam conta.
\m/
Há quem diga que descrever um sonho é fácil, porém, ler descrição do meu, talvez tire o sonho e o sono de muita gente. Morte em sonho é engraçada, é como estar num parque de diversões, andar naqueles brinquedos nos quais a quase morte na própria pele e então, ao acabar o passeio, perceber que nada aconteceu. Após todo o suor frio e lágrimas que correm dos olhos de pessoas frouxas e medrosas, não passou de uma brincadeira, ou um sonho.
\m/
Ainda assim, não há pesadelo pior do que conviver com alguém que se passa por boa pessoa e que brinca com seu coração, te faz sentir obrigado a pensar sobre o que realmente está acontecendo à sua frente. Quando a máscara cai, percebe-se a surpresa, o que você esperava e torcia que fosse ou o que temia que fosse. A ilusão torna o ser fraco e vulnerável a tudo o que ouve, vê e sente. Depois de sua partida, nada mais faz sentido, só a saudade e a esperança de que volte.

sexta-feira, 2 de julho de 2010

Medo

Afeições mortas e um coração rasgado, isso é tudo que eu tenho. Ódio, rancor, desgosto, raiva, que desgraça, tudo isso me alimenta, me torna cada vez mais desacordado e pálido, minha alma pede socorro mas nem eu escuto.
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Mais um dia no qual eu não devia ter acordado ou sequer pensado em fazê-lo, as lágrimas que eu não tenho querem lhe dizer algo marcante mas são mudas. Ela não faz a mínima idéia do que devia ser entendido de tudo aquilo que eu tentei lhe expressar. Me dê permissão pra entrar em sua mente e fazê-la pensar igual a mim! Só então terá o direito de me julgar como quizer.
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Me devolva a vida inútil que tanto me faz falta, revire seus olhos em busca de algo que me faça renacer de sua maldita ira, encontre seu ser interno e descubrirá a verdade que eu tanto tentei lhe dizer. Apenas acredite no que digo e o não teremos de sofrer mais do que já sofremos até agora, só acredite.

Mente mórbida...

Penso no que teria acontecido se eu tivesse dado uma última chance a mim mesmo, se eu conseguiria salvá-la do medo e do escárnio, ou morrido junto com ela. Não pude dar-lhe minha despedida, estava muito cansado, obsoleto, fedendo a vingança, queria distância de mim e descontei em sua alma enquanto a minha queimava. Fui longe de mais com minha insanidade brusca e estúpida, ela me avisou tantas vezes que eu até deixei de acreditar, estava exausto de lutar contra mim mesmo.
\m/
Queria eu poder ter paz comigo mesmo, afinal, são tantas as mágoas que me seguram no chão, que me torno pesado só de pensar em correr atrás dela e pedir desculpas. Dia após dia passei a enfrentar meus três demônios internos, o problema é que só perdia, pois ela não estava lá pra me levantar quando eu caia. Torturante dor da perda faz jorrar sangue do meu medo, olho pro chão e vejo minha vergonha espalhada em todo meu ser, não posso levantar ou pedir ajuda, sou sozinho, sempre fui.
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Espero o dia em que eu possa dizer à ela o quanto fui humilhado, assim, talvez, ela pense um pouco e reflita sobre o que e se eu, algum dia, realmente estraguei sua vida. Só a minha vida sofre por meus pecados. Eu só queria que o tempo me deixasse fazê-la feliz.

Gardenal by the hell gate of London do Doom 3 (participação especial de Pedro "Mitch")

Era uma vez uma velha que tinha uma regata verde-azul e escutava Master of Puppets todos os dias num vinil. Certo dia ela quis escutar Seek and Destroy, e morreu!!!!
FFFFFFFFIIIIIIIIIIIIIMMMMMMMMMMMMMMMMM
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Moral da história: nunca confie numa girafa, pois elas não existem!!! Acredite no semáforo, acredite no avião, acredite no relógio, só acredite...
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Ps.: Estou vendendo minha guitarra (Ibanez PGM-3 Coreana), R$1.800 (se preciso mando arrumar no Luthier). Bjxxx >:3~ by pedro.