Amor me desculpe por hoje, não podendo estar ao seu lado, não podendo te fazer sentir tão bem quanto sentiria, tenho certeza, se estivesse em meus braços. Desculpe-me por te chatear às vezes, sendo eu mesmo, o “eu” que te ama mais que tudo. O “eu” que odeia a si próprio, não te odeia, esse é o efeito de sua magia, princesa. Te amo mais, muito mais, infinitamente mais do que você mesma, amor da minha vida, sequer pode imaginar. O cosmos não é tão grande quanto o amor que sinto por você.
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“Será que alguém, algum dia, poderá ou desejará dizer-me ‘te amo’?” O autor desta frase chama-se Denis. Estou mais do que cansado, estou sobre carregado, efeito causado pelo estresse de ter que carregar sozinho o peso de ter um segundo “eu” que, além de não me dar ajuda ou suporte, me faz sofrer, atira pedras em minha cruz e, embora eu faça de tudo para que, tanto eu quanto quem vive ao meu redor, viva em paz, faz exatamente o contrário. Acreditando que sou fraco, tenta me induzir. A pior parte disso tudo é que nem eu sei se sou ou não, forte o suficiente para não ser induzido, posso ser e não saber.
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Só você, meu amor, pode me dar a resposta que, mesmo que eu já saiba, o Denis ainda não ouviu de seus lábios. Amor preciso que você me entenda, a necessidade dele, inclusive sendo essa também sua própria fraqueza, é ouvir aquele “Eu te amo”, aquele que tanto tenho insistido para que você me dissesse. Entenda meu “ponto para vista”, eu daria um segundo de meu tempo não insano a ele, desde que, nesse um segundo, eu obtivesse o melhor resultado que pudesse esperar. Acalme minha insanidade, amor, liberte-me dele, o mande embora de uma vez por todas, não quero mais ser obrigado a sofrer, a chorar, a pensar em tudo aquilo que venho tentando esquecer a tanto tempo. Mate-o se for preciso. Pois eu quero ser unicamente seu, minha vida, somente eu, Alan, aquele a quem você diz que tanto ama.