segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

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Por um segundo, um milésimo de segundo, pensei em escrever aqui o que estou sentindo, o que estou pensando, mas então pensei: Do que adianta eu escrever tudo o que sinto nesse blog, se não vai mudar nada.

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Desisti de escrever. Desisti de tentar mudar as coisas. Decidi que vou apenas sentar e esperar. Decidi ver as coisas mudarem, e não mover um músculo. Decidi ter fé, fé que você não ira me abandonar novamente.

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Vou esperar, esperar de novo, esperar por você, não se preocupe, provavelmente se você se afastar, ligarei para você após alguns meses, acho que meu destino é ir atrás de você, te esperar e te reencontrar, eu espero por você, eu preciso de você, você é única, é imortal, é a minha linda ~le perigosa da língua seduzente, é a minha ~K. E isso nunca vai mudar.

domingo, 9 de dezembro de 2012

Tempos depois...

... O Silêncio me desconhece. São tantos os pensamentos que me rodeiam, tão dispersados, tão supridos de possibilidades. Pra ser sincero, não estou com a menor vontade de escrever agora. Culpa da necessidade que tenho de resolver meus problemas o mais prematuramente possível.

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Ouço nomes que nunca imaginei que um dia me interessariam, me sinto totalmente sem importância (em certos momentos). Queria eu poder voltar no tempo....... Não queria, não... Prefiro pensar que tudo o que acontece agora e que tanto me envolve, não passa de uma oportunidade para amadurecer ...(Será que eu digo? - Ele não para de me olhar...)...(Ele me desconhece...)...

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O inferno está próximo, o céu mais ainda, o limbo eu vivo. Amor, prazer, muito prazer... Espero que não sejam apenas por ser...

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Paro e penso: "O que devo fazer agora?". Esta frase me atormenta, dia e noite, se eu me descuidar por sequer um segundo, pareço não ter outra chance. Minha vida (meu limbo) passou daquela fase de adolescente rebelde que nunca ouve os mais velhos. Meus ouvidos estão mais aguçados que nunca, meus olhos amarelados não permitem que eu esconda minha preocupação com o futuro próximo, não quero ter que me sentir sozinho novamente. Meu filho está me esperando, já ouço seu choro, sua voz de criança dizendo - "Pai, seja meu, apenas meu, nunca me abandone, preciso de você...". Sinto uma vontade incessável de chorar.

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Há mais ou menos cinco meses não desenraízo uma única palavra do meu coração.

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Estou morando com a mulher que amo, Suzana. A gravidez já está no oitavo mês, nosso bebê, o Gabriel, mal sabe o quanto será mimado quando nascer, pois já o amamos sem palavras. Quando o vi pela primeira vez, num ultrassom, quis chorar, pois senti o quanto é real esse fato que vivo. Serei pai, e acho que a ficha só cairá após o nascimento.

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Nosso lar é bacana, temos tudo que se precisa dentro de uma casa. Desde antes mesmo do "chá de bebê", havíamos ganhado várias roupinhas e outros apetrechos para o breve chegado, até um berço já ganhamos. Quanto mais o tempo passa, quase sinto as dores da Suzana, o bebê parece ter pensado em nascer algumas vezes já.

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Minha mente está uma bagunça, e acho que vou demorar um pouco ainda para por tudo em ordem (nunca esteve em ordem). A inspiração voltou a me procurar e parece, mas só parece, que ouvi o Silêncio falar bem baixinho no meu ouvido há alguns dias atrás... Mas ele ainda me desconhece...