quinta-feira, 24 de abril de 2014

Essa vida...

A vida tem um gosto muito sarcástico por me fazer sofrer, depois me oferecer um petisco, permitir que eu o aprecie por um tempo, e então arrancá-lo de mim à força, sem me dar uma única chance de alcançá-lo e obtê-lo novamente. Então sinto dor e fúria ao mesmo tempo, continuamente, seguidas por um sentimento quase falso de felicidade que me permite conviver comigo mesmo e com os demais ao meu redor. Dizer que estou cansado de tudo isso já não vem ao caso, tão pouco resolveria meus problemas ficar apenas me lamentando, mesmo ciente disto, cá estou...

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Há um mal tempo, "a luz" não se mostrava para mim dessa maneira. Aquela sensação, já descrita em algum texto por aqui, de quem nunca esteve no lugar certo, sequer na hora certa, voltou... Eu queria estar longe, tão longe quanto possível, daqui, do chão em que piso, da pele que uso, da voz que me obriga a fazer tanta coisa que não desejo. Me faço querer afastar de tudo, até de certas coisas boas, por medo de que se mostrem falsas com o passar do tempo e acabem por me destruir de dentro pra fora. Eu só queria estar ao lado dela. Queria ela ao meu lado. Queria que ela não tivesse partido, e levado consigo um pedaço de mim...

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Um sentimento forçado porém verdadeiro. Sentido? Nenhum! Porque acredito? Não sei! Apenas sinto como algo espontâneo que sai de mim assim como o gás carbônico que exalo. Sua voz ainda soa em meus ouvidos, seu abraço ainda se sente aquecido por mim. Não me mande embora, não disfarce, sei que precisa da minha ajuda, sei que precisa de mim tanto quanto eu de você...

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Uma pétala de rosa, uma gota de orvalho. O frio da alma não rouba o calor dos braços entrelaçados nem o vigor de dois corações pulsando em ritmo igual...

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